Psicoterapia Psicanalítica Relacional
A Psicoterapia Psicanalítica - oriunda da psicanálise enquanto teoria científica, método de investigação e modelo de psicoterapia - consiste num processo de transformação, de desenvolvimento e crescimento emocional, com o aumento do autoconhecimento.
Trata-se de um novo olhar sobre si próprio, com a diferença de ser a dois, e a vantagem de permitir a descoberta de novos ângulos e perspectivas sobre as dificuldades e as suas origens, o que é condição para que a pessoa se liberte dos seus efeitos.
O espaço terapêutico constitui o meio que vai possibilitar à pessoa, descobrir no presente novas formas de sentir, pensar e poder fazer face, por si própria, a esses ou outros problemas com que se depare, também no seu futuro.
A psicoterapia psicanalítica é uma relação onde a procura da verdade “por detrás das muralhas” é vivida de um modo novo, seguro e privilegiado, para libertar a pessoa de um sofrimento cujas causas/significados eram antes desconhecidos.
Em que difere a Psicoterapia Psicanalítica Relacional da Psicanálise Clássica?
Desde Freud, desenvolveram-se duas formas terapêuticas na aplicação clínica da teoria psicanalítica, a psicanálise (propriamente dita) e a psicoterapia psicanalítica. A essência teórica é, fundamentalmente, a mesma e existem mais afinidades do que diferenças entre estas duas modalidades clínicas. As grandes diferenças centram-se, essencialmente, na relação terapêutica psicoterapeuta-paciente, na atitude e presença do psicoterapeuta, na forma de reconhecer e acolher o paciente, na forma de experienciar a relação analítica e o desenvolvimento terapêutico.
O Psicoterapeuta “relacional”, face ao “clássico”, tende a ter uma atitude mais envolvida e implicada nas dinâmicas relacionais em curso, a ser menos interpretativo e mais vivencial, a dar mais atenção aos contextos externos (familiares, sociais, culturais, políticos) e ao seu impacto no mundo interno, a ser menos fechado e silencioso (o valor do silêncio é importante, mas contextual e não uma postura “típica”) e mais “parceiro” no trabalho a dois, co-construído entre duas pessoas. Apesar dos diferentes papeis e responsabilidades em curso, psicoterapeuta e paciente são duas pessoas. E uma pessoa a fazer a sua psicoterapia ou psicanálise precisa de saber, de sentir e experienciar que o seu terapeuta é, também, uma pessoa real – e não só um “terapeuta”.
O Psicoterapeuta relacional assume uma “ética da responsabilidade” face ao paciente e uma “confiança” básica nele e na sua sensibilidade e perspectiva. Mas não perde de vista a importância das dinâmicas inconscientes e do seu impacto na vida psíquica e relacional, e a importância de conhecer e compreender o “mundo interno”, as configurações relacionais implícitas e os “princípios organizadores” profundos de cada pessoa – no sentido de uma clarificação conducente à constituição de uma maior coesão e liberdade interiores e da fruição relacional e da vida.
O Psicoterapeuta relacional, ao pôr ao serviço do paciente a sua experiência, saber, sensibilidade e a sua própria e inerente subjectividade, não as sobrepõe às do paciente e à responsabilidade deste pelo seu próprio percurso, no sentido de se desenvolver como queira e possa. Mas este, ao escolher fazer uma psicoterapia psicanalítica ou uma psicanálise, tem direito a fazê-la bem acompanhado.
A Psicoterapia Psicanalítica Relacional é a modalidade Psicoterapêutica mais eficaz na reestruturação em profundidade da personalidade.
A Psicoterapia Psicanalítica Relacional, para além de se constituir como um bom método preventivo, também é adequada ao tratamento da maioria das perturbações psicológicas, quer em crianças, jovens e adultos.
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