A Psicoterapia de Grupo de Orientação Psicanalítica é um instrumento psicoterapêutico de grande alcance, sendo adequada para a grande maioria das estruturas de personalidade e das psicopatologias, visando o crescimento emocional e a reestruturação da personalidade.
A psicoterapia psicanalítica de GRUPO tem princípios teórico-clínicos semelhantes aos da psicanálise e da psicoterapia psicanalítica INDIVIDUAL, e é conduzida por um psicólogo clínico ou Psicoterapeuta com formação específica na orientação de grupos.
- Algumas indicações para psicoterapia de grupo:
• Perturbações de ansiedade e depressivas
• Inibição social
• Insegurança, baixa auto-estima e timidez excessiva
• Insatisfação na vida amorosa, profissional, escolar ou social
• Tendência para ser impulsivo ou agir intempestivamente
• Sentimentos de culpa despropositados e excessivos
• Alterações psicossomáticas diversas
a) As pesquisas científicas demonstram que a terapia de grupo é, em alguns casos, mais eficaz para melhorar as relações e sintomas associados a certas patologias.
b) Em termos económicos, cada paciente pode pagar menos de metade e ter acesso ao dobro das sessões mensais.
Com a ajuda do terapeuta e dos outros participantes, a terapia de grupo permite descobrir, transformar e enriquecer o modo de Relacionamento Interpessoal de cada um dos membros. O grupo de terapia proporciona:
a) Sentimentos de conforto e amparo através de um ambiente de suporte, respeito e empatia.
b) Uma troca mútua e gratificante de experiências afectivas importantes, permitindo que cada indivíduo se observe, se reconheça e se reinvente na relação com os outros.
Destina-se a pessoas com disponibilidade Psicológica – ou seja, com disposição e motivação para:
b) Alterar ou resolver os aspectos de si mesmo que lhe causam diversos graus de sofrimento e incapacidade.
Existem Grupos diferenciados para crianças, adolescentes e adultos. Como funciona?
Há 3 passos essenciais para iniciar a sua Psicoterapia de Grupo
Primeiro: É realizada uma primeira consulta: Consulta Inicial de Avaliação – nesta, o terapeuta ouve os motivos e compreende as motivações do paciente, ajuda a organizar os objectivos terapêuticos e avalia (em conjunto com o paciente) se a terapia de grupo é a opção mais adequada para resolver as dificuldades apresentadas.
Segundo: Realizam-se algumas Sessões de Preparação Individual (o número de sessões é combinado com o terapeuta em função da data previsível de entrada no grupo). Aqui, são esclarecidas dúvidas, expectativas e receios iniciais; são fornecidas indicações concretas sobre como aproveitar o melhor possível a terapia de grupo; e são estabelecidas regras importantes, entre as quais a regra ética fundamental da confidencialidade (sigilo rigoroso sobre o que cada paciente revela no grupo), a ausência de contacto entre os pacientes fora do grupo, etc.
Terceiro: Início ou entrada no Grupo.
Importa sublinhar que existem algumas características especiais para que o Tratamento em Grupo seja bem-sucedido: algumas delas incluem a necessidade de os elementos do grupo serem desconhecidos entre si antes de entrarem para o grupo, o não poderem estabelecer contactos fora do grupo, etc. Estas e outras características são enunciadas e explicadas pelo terapeuta na primeira sessão.
Na psicoterapia psicanalítica de grupo, os grupos podem ter entre 5 a 8 elementos e as sessões têm a duração de 90 minutos, com uma periodicidade semanal (em alguns casos, dependendo das problemáticas em causa, pode ser quinzenal).
As sessões decorrem num ambiente acolhedor e numa rede segura de intercâmbios, em que os pacientes encontram a possibilidade de modular espontaneamente os seus recursos. Não tem um prazo previamente definido para terminar. Pode demorar de 1 ou 2 anos a 5 ou 8 anos.
Que resultados esperar?
É legítimo esperar vários resultados significativos:
A) Cada membro do grupo, ao ouvir os outros e ao colocar-se no seu lugar, aprende a descobrir aspectos importantes sobre si mesmo – por exemplo:
Como se comporta com os outros (quais os seus pontos fortes e fracos); como os outros o vêem realmente (tenso, afectuoso, indiferente, etc.; porque faz o que faz na relação com os outros (ou seja, entende as suas motivações profundas e verdadeiras).
B) O paciente torna-se uma melhor testemunha do seu próprio comportamento, e logo compreende melhor o impacto desse comportamento sobre os sentimentos e opiniões dos outros.
C) Compreende de que forma ele próprio é o autor e protagonista da sua história de vida e das suas relações com os outros. Sendo o protagonista, o paciente tem o poder de mudar os aspectos que o fazem sofrer.
D) Transforma os comportamentos e relações que lhe causam sofrimento, em novas maneiras de estar com os outros, mais gratificantes, com menos sofrimento e menos sintomas.
E) Gradualmente começa a arriscar essas novas maneiras de estar com os outros, não só no grupo, mas também no exterior: a ansiedade social diminui, aumentam a auto-estima e a confiança nas suas relações presentes e futuras.
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Até breve.